Tenho caminhos que giram em torno de mim,
Enquanto caminho...
Alguns céus estão acima,
Me enxergando como sou.
Algumas vezes escolho, noutras não tenho opção...
Dentre tudo, dentre todos, vou seguindo...
Entre dias alegres, dia tristes...
Compondo, cantando, sorrindo e além...
Sempre além disso aqui.
Descobri no meio de tudo tantos meios,
Tantas fórmulas, tantos segredos, receitas, dicas, conselhos, teorias, maneiras, enfim...
Nada disso funcionou ou me levou a lugar nenhum.
Meu coração amou, amou, amou demais e tudo começou a partir daí.
E assim começou e assim vai terminar.
Porque antes de tudo existe um coração,
O meu em particular.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
O Poeta_Vinícius de Moraes
A vida do poeta tem um ritmo diferente
É um contínuo de dor angustiante.
O poeta é o destinado do sofrimento
Do sofrimento que lhe clareia a visão de beleza
E a sua alma é uma parcela do infinito distante
O infinito que ninguém sonda e ninguém compreende.
Ele é o eterno errante dos caminhos
Que vai, pisando a terra e olhando o céu
Preso pelos extremos intangíveis
Clareando como um raio de sol a paisagem da vida.
O poeta tem o coração claro das aves
E a sensibilidade das crianças.
O poeta chora.
Chora de manso, com lágrimas doces, com lágrimas tristes
Olhando o espaço imenso da sua alma.
O poeta sorri.
Sorri à vida e à beleza e à amizade
Sorri com a sua mocidade a todas as mulheres que passam.
O poeta é bom.
Ele ama as mulheres castas e as mulheres impuras
Sua alma as compreende na luz e na lama
Ele é cheio de amor para as coisas da vida
E é cheio de respeito para as coisas da morte.
O poeta não teme a morte.
Seu espírito penetra a sua visão silenciosa
E a sua alma de artista possui-a cheia de um novo mistério.
A sua poesia é a razão da sua existência
Ela o faz puro e grande e nobre
E o consola da dor e o consola da angústia.
A vida do poeta tem um ritmo diferente
Ela o conduz errante pelos caminhos, pisando a terra e olhando o céu
Preso, eternamente preso pelos extremos intangíveis.
É um contínuo de dor angustiante.
O poeta é o destinado do sofrimento
Do sofrimento que lhe clareia a visão de beleza
E a sua alma é uma parcela do infinito distante
O infinito que ninguém sonda e ninguém compreende.
Ele é o eterno errante dos caminhos
Que vai, pisando a terra e olhando o céu
Preso pelos extremos intangíveis
Clareando como um raio de sol a paisagem da vida.
O poeta tem o coração claro das aves
E a sensibilidade das crianças.
O poeta chora.
Chora de manso, com lágrimas doces, com lágrimas tristes
Olhando o espaço imenso da sua alma.
O poeta sorri.
Sorri à vida e à beleza e à amizade
Sorri com a sua mocidade a todas as mulheres que passam.
O poeta é bom.
Ele ama as mulheres castas e as mulheres impuras
Sua alma as compreende na luz e na lama
Ele é cheio de amor para as coisas da vida
E é cheio de respeito para as coisas da morte.
O poeta não teme a morte.
Seu espírito penetra a sua visão silenciosa
E a sua alma de artista possui-a cheia de um novo mistério.
A sua poesia é a razão da sua existência
Ela o faz puro e grande e nobre
E o consola da dor e o consola da angústia.
A vida do poeta tem um ritmo diferente
Ela o conduz errante pelos caminhos, pisando a terra e olhando o céu
Preso, eternamente preso pelos extremos intangíveis.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Soneto do maior amor_Vinicius de Moraes
Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal-aventurada.
Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer – e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal-aventurada.
Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer – e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.
domingo, 4 de setembro de 2011
Tempo Por Encomenda_Débora Damaceno
É quando você sai
Que você mais fica.
E se teus olhos me prendem,
Como da última vez,
Que escolha tenho eu?
Por isso te espero.
E o que não é o esperar?
Momento capturado,
Ânsia desvalida,
Aguardo ensaiado,
Lembrança suspensa.
E se a espera continua,
Não há mais tempo.
Somente este que se tem
Para guardar enfim.
Que você mais fica.
E se teus olhos me prendem,
Como da última vez,
Que escolha tenho eu?
Por isso te espero.
E o que não é o esperar?
Momento capturado,
Ânsia desvalida,
Aguardo ensaiado,
Lembrança suspensa.
E se a espera continua,
Não há mais tempo.
Somente este que se tem
Para guardar enfim.
Citação de Sigmund Freud
"Os poetas e os romancistas são aliados preciosos,
e o seu testemunho merece a mais alta consideração,
pois eles conhecem, entre o céu e a terra,
muitas coisas que a nossa sabedoria escolar
nem sequer sonha ainda. São, no conhecimento da alma,
nossos mestres, que somos homens vulgares, pois bebem de fontes
que não se tornaram ainda acessíveis à ciência."
e o seu testemunho merece a mais alta consideração,
pois eles conhecem, entre o céu e a terra,
muitas coisas que a nossa sabedoria escolar
nem sequer sonha ainda. São, no conhecimento da alma,
nossos mestres, que somos homens vulgares, pois bebem de fontes
que não se tornaram ainda acessíveis à ciência."
terça-feira, 5 de julho de 2011
Pela última vez_Débora Damaceno (05/07/2011)
Meu amor chegou de uma vez
Ou diria, mais uma vez?
E antes que eu esperasse
Ele fincou lembrança
E agora eu ando solitária.
Porque ainda que breve
Derramou-se tanto em mim
Que deixou a sensação
De ter ficado de vez.
O que posso é dizer
Chamar por ele
De olhos fechados.
E se as estrelas brilharem
Mais do que de costume
Sorria.
Sou eu mais uma vez
Pensando em você
Pela última vez.
Ou diria, mais uma vez?
E antes que eu esperasse
Ele fincou lembrança
E agora eu ando solitária.
Porque ainda que breve
Derramou-se tanto em mim
Que deixou a sensação
De ter ficado de vez.
O que posso é dizer
Chamar por ele
De olhos fechados.
E se as estrelas brilharem
Mais do que de costume
Sorria.
Sou eu mais uma vez
Pensando em você
Pela última vez.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Espero_Débora Damaceno 24/05/2011
Se começo a pensar
Já preciso esquecer.
É que eu não sei
Se gostar é suficiente.
Se amar-te te importa
E desse risco resta,
O coração completo
E vazio sem seu amor.
A escolha não me cabe
E este é o momento.
Decida ou fuja
Assim serão seus,
Meus sorrisos
Ou uma lágrima.
Já preciso esquecer.
É que eu não sei
Se gostar é suficiente.
Se amar-te te importa
E desse risco resta,
O coração completo
E vazio sem seu amor.
A escolha não me cabe
E este é o momento.
Decida ou fuja
Assim serão seus,
Meus sorrisos
Ou uma lágrima.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Amor Assim_Débora Damaceno
Quero um amor assim
Como se não sonhara
Mas como se esperasse
Uma vida inteira
Amor como se imaginou
Ou como nunca se viu
Que arrebata
Que arrebenta
Que arrepia
Essa coisa toda
Que invade
Que induz
Que ilumina
Quero um amor assim
Em paz, lindo, colorido
Sério e brincalhão
Quero que meu sorriso seja
O sinal de que tudo isso é real.
Como se não sonhara
Mas como se esperasse
Uma vida inteira
Amor como se imaginou
Ou como nunca se viu
Que arrebata
Que arrebenta
Que arrepia
Essa coisa toda
Que invade
Que induz
Que ilumina
Quero um amor assim
Em paz, lindo, colorido
Sério e brincalhão
Quero que meu sorriso seja
O sinal de que tudo isso é real.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Arnaldo Antunes
Todas as coisas do mundo Não cabem numa idéia. Mas tudo cabe numa palavra, Nesta palavra tudo.
Francisco Farro
A partir de agora Desabilito toda e qualquer palavra. Dou aos olhos o poder da conquista, Ao silêncio o dever da perpetuação E ao gesto a obrigação da paz. Revoguem-se todas as leis em contrário, Pois o amor existe.
terça-feira, 15 de março de 2011
Sou Assim_Débora Damaceno - 05/02/11
Eu tenho um sonho
E às vezes tenho um medo
Mas quem tem um sonho
Tem um coração
E dentro dele há de haver
Uma vontade maior
Que aquele medo
Então eu já nem penso
Persisto e persigo
O que de mais puro
Existe dentro do peito
Sou simples e sou feliz
Não há nada melhor
Que a simplicidade
De um sorriso, um abraço
De um amor e um beijo
Me mostro e me escondo
Tenho planos
E quem não tem
Tenho força e fé
Espero o melhor
Mas venha o que vier.
E às vezes tenho um medo
Mas quem tem um sonho
Tem um coração
E dentro dele há de haver
Uma vontade maior
Que aquele medo
Então eu já nem penso
Persisto e persigo
O que de mais puro
Existe dentro do peito
Sou simples e sou feliz
Não há nada melhor
Que a simplicidade
De um sorriso, um abraço
De um amor e um beijo
Me mostro e me escondo
Tenho planos
E quem não tem
Tenho força e fé
Espero o melhor
Mas venha o que vier.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Estrela_Débora Damaceno [20/01/11]
Daqui onde estou
Não vejo o céu
Mas pude senti-lo.
E sem procurar
Encontrei uma estrela.
Não era a maior
Mas a mais brilhante.
E tão iluminada
Me deixou que
Toda noite quando está
Escuro meus olhos
Brilham e onde quer
Que eu vá essa
Estrela me ilumina.
Não vejo o céu
Mas pude senti-lo.
E sem procurar
Encontrei uma estrela.
Não era a maior
Mas a mais brilhante.
E tão iluminada
Me deixou que
Toda noite quando está
Escuro meus olhos
Brilham e onde quer
Que eu vá essa
Estrela me ilumina.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Vou te dar de mim_Débora Damaceno [11/01/11]
Vou te dar de mim
Aos pouquinhos
Pra que eu não seja
Tão doce veneno.
Mas se você quiser
Me terá por inteira
Em doses cada vez
Maiores e marcantes.
Me queira e fique perto
Me beije depois me deixe
Tua saudade é o que
Vou te dar de mim.
Aos pouquinhos
Pra que eu não seja
Tão doce veneno.
Mas se você quiser
Me terá por inteira
Em doses cada vez
Maiores e marcantes.
Me queira e fique perto
Me beije depois me deixe
Tua saudade é o que
Vou te dar de mim.
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