sábado, 2 de maio de 2020

Há poesia no caos_Débora Damaceno 02/05/2020

Há poesia no caos? Se se não indagar, sim. É só alterar a pontuação. Há poesia no caos.

Eu vou sendo_Débora Damaceno 16/03/2019

Sou meu coração, Minhas experiências, Minha luz na escuridão. Eu sou o sim, E também o não. Sou na prática o recomeço. Sou a Fé E também sua ausência. Sou o que sou E mais um pouco. E menos um tanto. Pausa, Passo, Pó. Caos, Paz, Triz. Uma mistura. Um mistério. Vencendo Eu vou sendo.

domingo, 31 de março de 2019

Só_Débora Damaceno 31/03/2019

Só que sou menina ainda para sempre. Sólita mas minha. Sóbria. Solta e Só.

domingo, 17 de março de 2019

Eu vou Sendo_Débora Damaceno 16/03/2019

Sou meu coração, Minhas experiências, Minha luz na escuridão. Eu sou o sim E também o não. Sou na prática o recomeço. Sou a Fé E também sua ausência. Sou o que sou E mais um pouco. E menos um tanto. Pausa, Passo, Pó. Caos, Paz, Triz. Uma mistura. Um mistério. Vencendo Eu vou sendo.

domingo, 17 de janeiro de 2016

De volta_Débora Damaceno 17/01/2016

Eu queria só escrever uma parte do poema. Mas que poema se daria em partes? Um pequeno ou incabível? Um trecho eu relampejo? De mais querer, De só querer, Nem apareceu nem escreveu. E assim do nada em nada, Ele nasceu só pra dizer O que não cabia num poema.

sábado, 2 de junho de 2012

Deixa teu coração_Débora Damaceno 02/06/2012

Deixa teu coração Venha o que vier O que merecer ou não O que for sincero ou não Um olhar pode ser esquecido Um toque pode ser esquecido Um sorriso, um abraço Isso pode até ser injusto Se se doa o coração E nada mais fica Ainda assim deixa teu coração É só o que pode ficar de tudo quanto não ficou.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Romance de Nós_Luis Filipe Castro Mendes

Estou à beira do mar,
estou à beira de ti.
Ardem no meu olhar
os sonhos que não vi.
Tudo em nós foi naufrágio,
não quisemos saber:
fizemos nosso adágio
do que não pôde ser.
Que resta do amor
a quem é como nós?
Envergonha-me pôr
em verso: «somos sós;
sós como amanhecer
às avessas do mundo;
sós como podem ser
as areias no fundo;
somos sós e sabê-lo
é negar o pronome
que de nós fez novelo
e por nós se consome».