Quando olho com meus olhos
é que vejo
Como é eterno
o passageiro
Como é passageiro
o eterno
É de sentir as nuances
É de cantar as rimas
É assim
É assim
Quando dei por conta de mim
é que noto
Como é presente
o passado
Como é passado
o presente
É de calar as palavras
É de lembrar os amores
É assim
É assim
Quando paira a ausência
é que digo
Como é absoluto
o infinito
Como é infinito
o absoluto
É de guardar o coração
É de seguir o caminho
É assim
É assim.
sábado, 19 de dezembro de 2009
Bondade_Débora Damaceno
Porque tuas feridas
dóem como cicatrizes
apagadas, sem memória,
sem vivência?
Teus sonhos não
envelheceram contigo
Não te revelam
Não há em tua face
o que tu esperas de ti
Porque se te assombras
com a verdade
a mentira te condenará
Tua sombra te separa
do que há muito
esperas; causas,
súplicas sem razão
Porque das voltas e voltas
em torno de si mesmo
não desperta teu abandono
não te expõe
Teu início é ensaio
Você não se joga
Não se enxerga
Bondade uma dia se fez.
dóem como cicatrizes
apagadas, sem memória,
sem vivência?
Teus sonhos não
envelheceram contigo
Não te revelam
Não há em tua face
o que tu esperas de ti
Porque se te assombras
com a verdade
a mentira te condenará
Tua sombra te separa
do que há muito
esperas; causas,
súplicas sem razão
Porque das voltas e voltas
em torno de si mesmo
não desperta teu abandono
não te expõe
Teu início é ensaio
Você não se joga
Não se enxerga
Bondade uma dia se fez.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Deixa não se deixa de amar_Débora Damaceno
Ele não se deixou levar pelo amor
Ele não viveu, não sentiu, não sofreu
Nem chorou, não duvidou
Ele não é, não foi, não será ninguém.
Ele não se deixou levar pelo amor
Ele não criou, não cresceu, não mentiu
Nem corou, não calou
Ele não é, não foi, não será ninguém.
Ele não se deixou levar pelo amor
Ele não se afastou, não sonhou, não morreu
Nem correu perigo, não sentiu desilusão
Ele não é, não foi, não será ninguém.
Ele não se deixou levar pelo amor
Ele não perpetuou, não dançou, não brincou
Será sempre ele desse jeito
Ele não é, não foi, não será ninguém.
Ele não viveu, não sentiu, não sofreu
Nem chorou, não duvidou
Ele não é, não foi, não será ninguém.
Ele não se deixou levar pelo amor
Ele não criou, não cresceu, não mentiu
Nem corou, não calou
Ele não é, não foi, não será ninguém.
Ele não se deixou levar pelo amor
Ele não se afastou, não sonhou, não morreu
Nem correu perigo, não sentiu desilusão
Ele não é, não foi, não será ninguém.
Ele não se deixou levar pelo amor
Ele não perpetuou, não dançou, não brincou
Será sempre ele desse jeito
Ele não é, não foi, não será ninguém.
Poema sem nome_Débora Damaceno
Que fizeste de mim
ó pobre alma?
Aprisionada pelos encantos
de um belo rapaz?
Quisera chegar eu ao paraíso
Tendo ao meu lado
Esse que agora amo
Chegar aonde se não tem fim
Realizar o sonho velado
Acalma-te coração insano!
Devolve-me o equilíbrio!
Não traia-me o afã
Pelo vão olhar perdido!
Pois que amo, amo, amo
Pois que sofro, sofro, sofro
Porém, sempre amarei!
Porém, sempre sofrerei!
ó pobre alma?
Aprisionada pelos encantos
de um belo rapaz?
Quisera chegar eu ao paraíso
Tendo ao meu lado
Esse que agora amo
Chegar aonde se não tem fim
Realizar o sonho velado
Acalma-te coração insano!
Devolve-me o equilíbrio!
Não traia-me o afã
Pelo vão olhar perdido!
Pois que amo, amo, amo
Pois que sofro, sofro, sofro
Porém, sempre amarei!
Porém, sempre sofrerei!
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Pequeno Poema Didático_Mário Quintana
O tempo é indivisível. Dize,
Qual o sentido do calendário?
Tombam as folhas e fica a árvore,
Contra o vento incerto e vário.
A vida é indivisível. Mesmo
A que se julga mais dispersa
E pertence a um eterno diálogo
A mais inconsequente conversa.
Todos os poemas são um mesmo poema,
Todos os porres são o mesmo porre,
Não é de uma vez que se morre...
Todas as horas são horas extremas!
Qual o sentido do calendário?
Tombam as folhas e fica a árvore,
Contra o vento incerto e vário.
A vida é indivisível. Mesmo
A que se julga mais dispersa
E pertence a um eterno diálogo
A mais inconsequente conversa.
Todos os poemas são um mesmo poema,
Todos os porres são o mesmo porre,
Não é de uma vez que se morre...
Todas as horas são horas extremas!
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Tudo ou Nada_Débora Damaceno
É essa noite que me envolve,
que me comove, que me acalanta.
É essa solidão que me atravessa,
que me rompe, que me parte.
É o meu coração que te chama,
que te prende, que te ama.
É o seu cheiro que eu sinto,
que me perfuma, que me ilumina.
É esse calor que me queima,
que me açoita, que me testa.
É você que não vem,
que não fica, que não me ama.
É essa ilusão que me transforma,
que me assola, que me trai.
É essa paz que eu não vejo,
que eu espero, que eu desejo.
É essa poesia que eu não nego,
que me invade, que me induz.
É tudo isso junto, é tudo isso
ou nada, é tudo isso e ponto.
que me comove, que me acalanta.
É essa solidão que me atravessa,
que me rompe, que me parte.
É o meu coração que te chama,
que te prende, que te ama.
É o seu cheiro que eu sinto,
que me perfuma, que me ilumina.
É esse calor que me queima,
que me açoita, que me testa.
É você que não vem,
que não fica, que não me ama.
É essa ilusão que me transforma,
que me assola, que me trai.
É essa paz que eu não vejo,
que eu espero, que eu desejo.
É essa poesia que eu não nego,
que me invade, que me induz.
É tudo isso junto, é tudo isso
ou nada, é tudo isso e ponto.
domingo, 8 de novembro de 2009
Para Amanhã_Débora Damaceno
Não quero a certeza
Quero o improvável
Emoções, incertezas,
talvez/
Quero o abraço
O sim, o não
Passos, laços
e até ilusão/
Não quero planos
Quero o amanhã
Com suas cores
Devaneios, vadiagem/
Quero o encanto
A luz, o dia
Sorriso, sina
e até solidão/
Não quero traços
Retas, instrução
Quero o encontro
e tudo que não há
Que há de um dia
haver ou não.
Quero o improvável
Emoções, incertezas,
talvez/
Quero o abraço
O sim, o não
Passos, laços
e até ilusão/
Não quero planos
Quero o amanhã
Com suas cores
Devaneios, vadiagem/
Quero o encanto
A luz, o dia
Sorriso, sina
e até solidão/
Não quero traços
Retas, instrução
Quero o encontro
e tudo que não há
Que há de um dia
haver ou não.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Torva_Débora Damaceno
Torva-me pelo peito aberto
Não mais pelo encanto
perdido em alento,
em meio ao consolo
de não mais perder-te,
por amar-te
em arrimo,
em sossêgo./
Prende-me pela mão
que atormenta
Pelo seio amoroso
do teu dorso caído,
sofrido, amargurado;
silente em deleite
da tua mais perfeita
esperança./
Resta-te por pertencer-te
Em meio a rodeios, devaneios,
insólita agonia. Porém,
quando renasceres,
pondera e realiza que
és o que és agora
porque um dia tudo
esteve destruído.
Não mais pelo encanto
perdido em alento,
em meio ao consolo
de não mais perder-te,
por amar-te
em arrimo,
em sossêgo./
Prende-me pela mão
que atormenta
Pelo seio amoroso
do teu dorso caído,
sofrido, amargurado;
silente em deleite
da tua mais perfeita
esperança./
Resta-te por pertencer-te
Em meio a rodeios, devaneios,
insólita agonia. Porém,
quando renasceres,
pondera e realiza que
és o que és agora
porque um dia tudo
esteve destruído.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Tempo_Débora Damaceno - 2000
E assim correndo ele ia...
Não esperou que me
acalmasse, não esperou
o meu sorriso, nem notou
minhas lágrimas;/
Correndo só ele se ia...
Calando minha tristeza,
suprindo minha ansiedade,
me corroendo a angústia;/
Tanto que correu que ia indo...
E já estava tão longe
que foi chegando e,
correndo, um outro dia
ia nascendo.
Não esperou que me
acalmasse, não esperou
o meu sorriso, nem notou
minhas lágrimas;/
Correndo só ele se ia...
Calando minha tristeza,
suprindo minha ansiedade,
me corroendo a angústia;/
Tanto que correu que ia indo...
E já estava tão longe
que foi chegando e,
correndo, um outro dia
ia nascendo.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Sem Talvez_Débora Damaceno - 2000
E a brisa vinha mansa
ao meu encontro,
e tocava o meu rosto
como se quizesse aliviar
o meu cansaço,
curar a minha dor/
Porque será que minha alma
se divide em tantas dúvidas,
tantos medos, tantas incertezas?
Será que algum dia entrará
ela em sintonia com
meu coração?/
E para sempre assim será:
essa angústia, que agora me
aparece como um oceano,
amanhã será um lago de
esperança, e neste dia
pensarei eu que sou feliz.
ao meu encontro,
e tocava o meu rosto
como se quizesse aliviar
o meu cansaço,
curar a minha dor/
Porque será que minha alma
se divide em tantas dúvidas,
tantos medos, tantas incertezas?
Será que algum dia entrará
ela em sintonia com
meu coração?/
E para sempre assim será:
essa angústia, que agora me
aparece como um oceano,
amanhã será um lago de
esperança, e neste dia
pensarei eu que sou feliz.
sábado, 17 de outubro de 2009
Perfeito Amor_Ivor Lancellotti e Paulo César Pinheiro
O meu amor vê teu amor assim
assim como um jardim
de flores novas/
Por teu amor, o meu amor sem fim
plantou dentro de mim
um pé de trovas/
E cada verso é um botão de flor
anunciando, amor
a primavera/
Que faz do tempo uma quimera
e a nossa vida mais sincera
e o nosso amor, um grande amor/
Teu coração, jardim dos meus jardins
me cobre de jasmins
cravos e rosas/
Meu coração, teu carrilhão de sons
te enfeita de canções
versos e prosas/
Cada canção é feito um beija-flor
beijando o meu amor
em nosso leito/
Fazendo um ninho em nosso peito
um ninho, amor, de amor perfeito
e desse amor, perfeito amor.
assim como um jardim
de flores novas/
Por teu amor, o meu amor sem fim
plantou dentro de mim
um pé de trovas/
E cada verso é um botão de flor
anunciando, amor
a primavera/
Que faz do tempo uma quimera
e a nossa vida mais sincera
e o nosso amor, um grande amor/
Teu coração, jardim dos meus jardins
me cobre de jasmins
cravos e rosas/
Meu coração, teu carrilhão de sons
te enfeita de canções
versos e prosas/
Cada canção é feito um beija-flor
beijando o meu amor
em nosso leito/
Fazendo um ninho em nosso peito
um ninho, amor, de amor perfeito
e desse amor, perfeito amor.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Espaço Vazio_Débora Damaceno - 31/01/2000
Você aí e eu aqui.
Eu aí e você aqui.
Você tão longe, e tão
perto de mim...
Eu tão perto, e tão
longe de você.../
O vento leva
a saudade que
tenho de você.
A saudade traz
a esperança de
te ver em breve./
A distância afasta
teu coração do meu;
doce distância,
não amarga,
porque quanto mais
longe, tanto mais
perto estais de mim!/
Te quero assim, de longe;
de longe e de lembrança,
de saber que logo estarei
perto de te amar,
assim, de vez!
Eu aí e você aqui.
Você tão longe, e tão
perto de mim...
Eu tão perto, e tão
longe de você.../
O vento leva
a saudade que
tenho de você.
A saudade traz
a esperança de
te ver em breve./
A distância afasta
teu coração do meu;
doce distância,
não amarga,
porque quanto mais
longe, tanto mais
perto estais de mim!/
Te quero assim, de longe;
de longe e de lembrança,
de saber que logo estarei
perto de te amar,
assim, de vez!
sábado, 10 de outubro de 2009
Desiderato_Débora Damaceno - 30/11/98 - [meu 1º poema]
Estive pensando e em
meus pensamentos
tu estavas, querendo me
mostrar aquilo que eu
nem sei se quero sentir,
mas, que quero que
me mostres mesmo assim...
Quis que você fosse meu
ao menos um instante,
e na voracidade do meu
egoísmo nem deixei
que tu fostes teu, pelo
menos na verdade ou,
nem mesmo assim...
Fiz do meu desejo
um compromisso,
querendo ver-te submisso
a um capricho ou zelo meu,
só ao menos uma vez
me fazer sonhar ou,
nem tanto assim...
Calei-me no silêncio
da minha solidão,
senti vontade de te chamar
baixinho, na ilusão de que
virias ao meu encontro ou,
me ignoraria mesmo assim...
Perdi minha paz quando
me achei sozinha, sem você
e mergulhei no mar da angústia
e banhei-me nas águas
da incerteza, mas, só
quando a onda do teu amor
voltou, assim, pra mim,
o vi mesmo diferente...
Pois quando te amo
vejo cada dia meu amor
se renovar, na esperança
da certeza nunca me deixar
e teu amor assim se derramar,
como mesmo de faz assim.
meus pensamentos
tu estavas, querendo me
mostrar aquilo que eu
nem sei se quero sentir,
mas, que quero que
me mostres mesmo assim...
Quis que você fosse meu
ao menos um instante,
e na voracidade do meu
egoísmo nem deixei
que tu fostes teu, pelo
menos na verdade ou,
nem mesmo assim...
Fiz do meu desejo
um compromisso,
querendo ver-te submisso
a um capricho ou zelo meu,
só ao menos uma vez
me fazer sonhar ou,
nem tanto assim...
Calei-me no silêncio
da minha solidão,
senti vontade de te chamar
baixinho, na ilusão de que
virias ao meu encontro ou,
me ignoraria mesmo assim...
Perdi minha paz quando
me achei sozinha, sem você
e mergulhei no mar da angústia
e banhei-me nas águas
da incerteza, mas, só
quando a onda do teu amor
voltou, assim, pra mim,
o vi mesmo diferente...
Pois quando te amo
vejo cada dia meu amor
se renovar, na esperança
da certeza nunca me deixar
e teu amor assim se derramar,
como mesmo de faz assim.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
O início
Não sei ainda o significado desta criação.
E... talvez, sem dúvida, para que saber?
Um pouco do meu mundo agora, está aqui.
E... talvez, sem dúvida, para que saber?
Um pouco do meu mundo agora, está aqui.
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